quinta-feira, 4 de abril de 2013

Papa Francisco e sua simplicidade.


Simplicidade do Papa Francisco antevê transformações no Vaticano

Papa Francisco lavou os pés de um detento na prisão juvenil Casa del Marmo, em Roma.

Antes de completar um mês como papa, Francisco já apresenta um estilo próprio, simples, com gestos muito apreciados pelos fiéis e a opinião pública, que veem sua chegada como um ar novo para a Igreja.
Desde sua primeira aparição aos fiéis após ser eleito papa no dia 13 de março, pôde ser visto que o jesuíta argentino com coração franciscano Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, pretende libertar a imagem do sucessor de Pedro de tudo o que considera supérfluo.
O pontífice se apresentou com a batina branca, mas sem a tradicional mantelete vermelha e usando a estola - mais simples do que as de seus antecessores - apenas para o momento da bênção. O pontífice manteve essa mesma linha em todos os ritos que oficiou nos últimos dias, e foi à Via-Sacra do Coliseu sem a peça.
Mas esse não foi seu único gesto de simplicidade. O novo papa recusou-se a colocar os tradicionais sapatos vermelhos e continua calçando um par preto. Em relação aos antecessores mais recentes de Francisco, João Paulo II sempre usava sapatos vermelho bordô, e Bento XVI optava por um par vermelho forte.
Nessa linha de simplicidade, o papa continua usando a cruz peitoral de quando era arcebispo de Buenos Aires, e não a trocou por uma de ouro ou de outro metal nobre. Ele usa o anel do Pescador - símbolo do poder papal - como seus antecessores, mas um confeccionado em prata e banhado a ouro, ao invés de elaborado em ouro maciço. Seu relógio também é simples, feito de plástico.
Além dessas mudanças, o papa mostrou outros gestos que chamaram a atenção dos meios de comunicação, ainda que não tenham sido inéditos para um pontífice. Por exemplo, o fato de ter se deitado e orado com os olhos voltados para o chão na Basílica de São Pedro na Sexta-Feira Santa, em sinal de respeito e adoração.
Bento XVI e João Paulo II também o fizeram e, além disso, tiraram os sapatos. Mas o gesto de Francisco foi visto como outro sinal de mudança, um ar novo que muitos fiéis desejam para a Igreja.

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